Após a queda do mercado de criptomoedas, as GPUs usadas para mineração em servidores foram inutilizadas e seguiam sem um destino. A Io.net decidiu mudar este cenário e colocou 107 mil destes hardwares para locação, voltado ao mercado de IAs.
A empresa construiu toda uma DePIN, permitindo o uso delas e de suas capacidades em qualquer lugar do planeta. Ou seja, contratando os seus serviços poderá ter acesso aos servidores e mineradoras de criptomoedas para usá-las em prol do LLM das inteligências artificiais, independentemente de onde esteja.
Em seu anúncio oficial, eles revelam que seus serviços não envolvem apenas manter a estrutura DePIN para usar os recursos, mas que também podem uní-los em cluster em questão de minutos – o que os colocaria bem à frente da concorrência.
O chefe da divisão operacional da Io.net, Tory Green, revela os diferenciais. “O problema é que eles não realmente unem as GPUs em cluster. São essencialmente uma instância única e, quando a opção de cluster aparece em suas páginas, é como se fosse um vendedor chamando em diferentes servidores para ver o que está disponível”.
A plataforma funciona de forma simples, de acordo com os executivos. O consumidor escolhe o número de placas de vídeo e o local que elas estão, assim como as configurações de segurança – facilitando o trabalho de engenheiros de LLM.
O projeto por trás do uso das GPUs
Além de usar os recursos computacionais das GPUs, a Io.net também afirma ter fechado uma parceria com a rede Render. Assim, eles podem renderizá-las de forma remota e ganhar acesso a placas de vídeo adicionais sem perda de performance.
Eles usam a tecnologia de blockchain Solana, administrando microtransações dentro da rede para habilitar o pagamento de quem deseja usar o serviço. Em questões financeiras, eles também revelam que estão investindo US$700 mil em incentivos para a iniciativa.
Já em questões de concorrência, a que mais se aproxima da performance apresentada pela companhia é a Akash Network. No entanto, eles têm o limite de oito a 32 GPUs simultâneas para o uso das inteligências artificiais.
Fonte: Tom’s Hardware
Por Adrenaline
Revisado por Paulo Boaventura