Isaac Newton disse uma vez: ‘Se eu vi mais longe, é por estar sobre os ombros de gigantes”. Ao adotar essa frase milenar, ele reconheceu que todas as “novas” descobertas dependem de tudo o que as precedeu.
Atualmente, existem cerca de 1.400 khipus em coleções particulares e museus em todo o mundo. Embora aproximadamente 85% deles contenham nós que representam números, os 15% restantes são considerados uma forma antiga de escrita sem palavras escritas em papel ou pedra. Os pesquisadores ainda estão trabalhando para decifrar os significados dessas mensagens codificadas.
Ao colocar os centenários khipus em exibição online pela primeira vez, a exposição permitirá que pessoas de todo o mundo se envolvam com o legado fantástico da civilização Inca. Ainda mais importante, ao criar um registro digital desses tesouros enigmáticos que ainda têm histórias para contar, também os estamos preservando para sempre. Nesse sentido, “The Khipu Keepers” é também um primeiro passo de uma jornada promissora para os pesquisadores encontrarem novas oportunidades graças ao poder de tecnologias como a digitalização.
- A palavra quíchua “khipu” significa nó.
- Os khipus pré-colombianos eram feitos de pêlo de camelídeo ou fibra de algodão.
- Os incas usavam três tipos de nós: simples, longos e oito.
- As cores dos cordões khipu têm significados diferentes.
- A distância entre os nós também tem um significado e transmite uma mensagem.
- Um cabo sem nós representa o número zero.
- De todos os khipus conhecidos, 85% transmitem valores numéricos e acredita-se que os 15% restantes contam histórias.
Para os “The Khipu Keepers”, os pesquisadores são mais uma vez os responsáveis por “desembaraçar” esse capítulo do nosso passado e nos fornecer as respostas. Eles agora sabem que não estão sozinhos nessa empreitada e que as tecnologias do Google podem ajudá-los a se aprofundar nos elementos da história.